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terça-feira, 19 de março de 2024

SÃO JOSÉ: PROMESSAS E DEVOÇÕES

 SÃO JOSÉ - 19 DE MARÇO

Considerado Padroeiro da Igreja Católica, São José ganhou sua santidade assim que aceitou Maria e seu filho para amar e cuidar. Em 1621, o Papa Gregório XV decretou que a santidade seria celebrada em 19 de março.

Ele foi exemplo de esposo, Pai e de trabalhador, por isso, na data em que é celebrado, centenas de fiéis realizam orações e rituais religiosos, pedindo proteção para os filhos, a família, um bom casamento,  oportunidades na carreira ou outra graça. Entre os ritos mais comuns, é possível destacar a “Oração de São José” e a “Simpatia das Frutas”.

Simpatia das frutas ou outro alimento

Um dos mais famosos ritos dedicados a São José é a “Simpatia das Frutas”. Em princípio o objetivo da simpatia era conseguir um bom casamento, no entanto, com o passar do tempo, muitos fiéis fazem a simpatia simplesmente para conseguir uma graça.

O costume, exige que um papel seja cortado em vários pedaços, onde, em cada um deles, o interessado escreverá o nome das frutas que mais gosta. Ao dobrar cada pedaço e colocá-lo em uma vasilha, é necessário pensar, com muita fé, naquilo que deseja. Em seguida, é hora de pedir ao santo e sortear um papel. Após o sorteio, o fiel deve rezar a oração de São José.

Para que a benção seja concedida, não se deve ingerir nem a fruta sorteada, nem qualquer prato que a tenha como ingrediente, durante um ano.

A simpatia também pode se estender a alimentos muito caros para quem deseja a graça: chocolate, café, refrigerante, etc.

Oração de São josé

“Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possível as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob vossa proteção a causa importante que vos confiamos para que tenha uma solução favorável. Ó pai muito amado, em vós depositamos toda a nossa confiança. Amém!”

Um testemunho:

No ano de 2010, por questões de trabalho do meu marido, eu fui morar em uma cidade do norte do Paraná. E por ter nascido e vivido meus mais de 40 anos na região sul, o calor de lá me incomodava ao máximo, isso aliado ao cultivo e queima de cana-de-açúcar naquela região, fazia da minha vida uma provação: calor, fuligem da cana de açúcar, o mal cheio dos tanques de decantação de álcool, o trem que passava de 2 em 2 horas no fundo da minha casa... tudo me incomodava.

Foi então que no dia 19/03/2010 eu fiz uma promessa e rezei para São José me tirar logo de lá. Minha promessa era não tomar refrigerante por um ano. E isso era mesmo uma provação! Não tomar um refri gelado num lugar quente como aquele, era uma renúncia e tanto. Mesmo eu sendo diabética eu tomava refrigerante sem açúcar. A coca diet era minha salvação.

E o tempo passou e chegamos no mês de outubro daquele ano. Foi quando meu marido se candidatou a uma vaga em Londrina. Que era quase tão quente quanto... mas, pelo menos não tinha usina de cana de açúcar perto o bastante para incomodar.

No carro, indo para Londrina, conversávamos a respeito de como seria bom ele conseguir a transferência, pois seria promovido também. E rindo e brincando eu disse que: se acontecesse, eu nunca mais na vida tomaria refrigerante. E não é que São José me escutou?

Ele foi promovido e dali 2 meses estávamos em Londrina. E de lá pra cá ele foi galgando degraus que nos levaram para Curitiba, onde estamos há 8 anos.

Confesso que não sou daquelas devotas muito fiéis às promessas. Tanto é que quando minha promessa completou 10 anos voltei a tomar alguns refrigerantes como água saborizada, refri de limão ou laranja, sempre diet, é claro. Minha família brinca comigo às vezes... dizem que estou enganando o santo... Mas, a Coca Cola e a Pepsi saíram da minha vida! Rsrsrsrs...

Penso que as “promessas” e “devoções” nos fazem bem. Não só porque lembramos de rezar invocando a intercessão de uma pessoa santa, mas também porque provamos a nós mesmos a nossa capacidade de nos dedicarmos a um projeto que nos fará bem. Renunciar a um alimento, fruto, bebida ou o que for, deve ser considerado também em seu aspecto “saudável”. Deus não nos quer reféns de compulsões e vícios alimentares. Ele nos quer bem. Mas, é preciso ser um “bem” que não prejudique outro ou a si mesmo. Também não devemos fazer promessas pedindo graças egoístas e inalcançáveis. Mesmo o Santo das coisas impossíveis, tem seus limites.



Ângela Rocha
Catequistas em Formação


 

domingo, 17 de março de 2024

SANTA GERTRUDES DE NIVELLES: SANTA PROTETORA DOS GATINHOS



17 DE MARÇO: SANTA GERTRUDES DE NIVELLES

Você sabia que existem duas Santas com o nome de Gertrudes? Pois é, uma delas é Santa Gertrudes de Helfa, monja beneditina nascida na Alemanha, padroeira das pessoas místicas, cuja festa é celebrada em 16 ou 17 de novembro,

Mas, a Santa Gertrudes que comemoramos hoje, dia 17 DE MARÇO, é Santa Gertrudes de Nivelles, nascida na Bélgica no ano de 626. Sua mãe, Santa Ida, depois de viúva, fundou o Mosteiro de Nivelles, onde foi abadessa até a morte. Suas filhas Gertrudes e Begga também fizeram os votos e passaram a viver no mosteiro. Após a morte da mãe, Gertrudes foi eleita abadessa com apenas vinte anos de idade. Ela reformulou o mosteiro usando toda a fortuna da família. A missão de Gertrudes se tornou uma luta para a difusão da doutrina católica através da instrução. Com tanta sabedoria e predisposição para a santidade, ela adquiriu muitos dons especiais tendo visões, revelações e graças, durante suas orações contemplativas, seguidas de jejuns e penitências constantes. 

O que mais a destacava era a sua profunda capacidade de compreender os anseios das almas. Por isso, Gertrudes se revelou uma eficaz pacificadora do seu tempo. As guerras pacificadas e o alívio ao povo sofrido fortaleceram sua fama de santidade em vida e gerou muitas tradições e venerações populares. 

Ela morreu em Nivelles, no dia 17 de março de 659, aos trinta e três anos e o seu culto foi imediato. O precioso relicário que continha seus restos mortais foi destruído num bombardeio, em 1940, que atingiu a basílica que o guardava.

Santa Gertrudes de Nivelles é também considerada padroeira dos gatos e jardineiros. Em suas visões, ela via as almas do Purgatório transformadas em ratos negros, que depois se tornavam dourados, o que simbolizava a salvação das suas almas. Por esse motivo, Santa Gertrudes é muitas vezes invocada para pedir proteção contra pragas de ratos, para perder o medo de roedores e também para pedir proteção para os gatos, naturais caçadores de ratos.

Sua vida na verdade, não tem muito  ver com gatos. Mas, por ela ter as visões com ratos, no século XIV, por causa da com a peste negra, se fez a analogia que ela era a patrona dos gatos, naturais predadores dos ratos.

Fonte: Diversas na Internet, adaptadas.

Para quem rezar pelo seu gatinho?

Assista o vídeo!


Oração a Santa Gertrudes de Nivelles para proteção do seu Gato

Bondosa Santa Gertrudes,
a ti que és a protetora dos gatos e de todos os felinos,
peço com especial fervor e devoção
que protejas o (dizer o nome do gato) de todo e qualquer mal
e de toda e qualquer dor ou doença.
Protege-o contra pessoas maldosas,
mantendo-o sempre abrigado e em segurança.
Toma conta do (dizer o nome do gato)
todos os dias, trazendo-o de volta ao seu lar se algum dia se perder.
Concede-lhe uma vida boa, feliz e com saúde, livre de qualquer dificuldade.
Que assim seja.
Obrigada, Santa Gertrudes, por protegeres o (dizer o nome do gato).

Amém!

Maria Paula Rocha
Catequistas em Formação



sexta-feira, 15 de março de 2024

DOUTRINA E CONSERVADORISMO: CUIDADO!

Imagem: https://adiberj.com.br/

Como nós excluímos aquilo que consideramos excessivamente conservador e doutrinário e, portanto, mais prejudicial do que enriquecedor para nossa formação como catequistas, muitas coisas não são respondidas ou esclarecidas de imediato. Normalmente eu busco pesquisar e refletir a respeito antes de comentar.

Vejam este comentário:

"É por falta de uma boa catequese que muitos se perdem em seus próprios conceitos de como ser católico. Quando falamos de Religião não devem existir suposições, mas sim convicções. Só há certezas na doutrina católica, pois quando abrimos margem à dúvida ou ambiguidades, caímos no erro do protestantismo...."

E por aí continuava, recomendando a leitura da "sólida doutrina da igreja, com o básico necessário para não se tornar um protestante". Por fim, a pessoa recomendava o livro para educação dos filhos e dava uma "alerta":

"Se alguém deixa a igreja católica para ingressar em uma protestante, é porque nunca foi católico e não conhecia os ensinamentos básicos da igreja. Portanto tomem essa vacina para que não sejam contaminados também pelo protestantismo ou outras doenças presentes na Igreja, como a Teologia da Libertação."

O texto recomendava um site, mas, nem vou citar para que vocês não percam seu precioso tempo acessando e lendo o que não lhes trará acréscimo nenhum.

Não me atentei no momento se a pessoa pediu uma opinião, perguntava algo, defendia a doutrina, criticava a TL ou simplesmente queria recomendar o site.

Sem querer causar polêmica – apesar de isso ser meio difícil - vou dar a minha opinião a respeito de algumas coisas.

Primeiro que, para mim, a mais sólida doutrina, encontra-se no CIgC - Catecismo da Igreja Católica, criado e escrito para este fim: ensinar a doutrina. Não é necessário que nenhum livro nos explique melhor pra que ele serve, do que a própria Carta Apostólica "Fidei Depositum" (Depósito da fé), emitida pelo Papa João Paulo II que explica sobre a missão da guarda da verdadeira doutrina e da publicação do catecismo em 1997.

Sobre o site sugerido, acredito que ele prima por um "rigor" excessivo a respeito da Doutrina Católica,  podemos aprender melhor a Doutrina sem eles, do que com eles.

Quanto a deixar a Igreja católica para ser protestante, acredito que cada pessoa tem livre arbítrio para saber o que é melhor para si mesmo. A máxima de que "fora da Igreja não há salvação", não se aplica e muito menos já se aplicou, se considerarmos o verdadeiro cristianismo e ecumenismo necessários a um bom cristão. Na verdade, o que andamos fazendo, durante muitos séculos, foi "doutrinação", esquecendo Jesus Cristo, que nos inspirou a criar a Igreja e que nos ensinou a amar o próximo independente de que Igreja ou credo ele frequente e possua.

O Concílio Vaticano II foi um marco na história da Igreja e veio justamente para se retomar os Evangelhos, dando à Revelação Divina seu lugar de direito. A Doutrina e o magistério da Igreja nos ajudam a perseverar em nossa fé, mas, a FÉ, com letra maiúscula vem de se crer em Deus, Pai Misericordioso e não "castigador" de todo desvio humano.

O catequista, o bom catequista, se guarda com a Doutrina, mas, vive COM Deus e para SERVIR a Deus e não para espalhar a doutrina.

Sobre a Teologia da Libertação, cujos conservadores consideram a "praga" maior que já aconteceu na Igreja, é bom lembrar que trata-se de uma "teologia", ou seja, um viés de estudo sobre a fé e a ação a que esta fé leva. A "Opção pelos pobres", além de ser uma escolha preferencial da nossa Igreja, não deixa de ser um pouco teologia da libertação também.

O catequista - e novamente o "bom" catequista - precisa estar ciente dos documentos da nossa Igreja e também do que acontece no mundo, para "ler" a vida, à luz dos Evangelhos. É com Evangelho que se "evangeliza" e não com a doutrina.

E, muito cuidado com o que lê e com o que se distribui por aí sem conhecer. Você, catequista, é o "rosto" da Igreja e o exemplo de muitas crianças e adolescentes.

Olha só outro comentário: “Quem quer se afastar e manter-se bem longe da TL, cuidado! Não tenha e nem leia uma Bíblia Pastoral da Paulus”. Segundo estes conservadores, ela não foi inspirada por Deus e sim pelos teólogos da libertação. Por aí se vê a quantas anda o "poder" maligno da TL.

E por último, não existe "vacina" para a intolerância religiosa e nem para a ignorância. Quer ser um bom Católico? Leia os sermões, ensinamentos e parábolas que Jesus nos deixou; leia Atos e as Cartas; busque viver conforme eles; frequente a Igreja que escolher, respeite-a e aos seus preceitos; fale dela com coerência e justiça; tenha para com ela e para com todos os homens e mulheres, igual amor e respeito. Simples assim.

TRADICIONALISMO é a fé morta dos que vivem e TRADIÇÃO é a fé viva dos que morreram. (Jaroslav Pelikan)


Ângela Rocha - Catequista

Graduada em Teologia pela PUCPR.

 

O QUE É O CREDO?


Não por acaso, a entrega do Credo ou Profissão de fé dos apóstolos, faz parte da Iniciação à Vida Cristã, como símbolo de adesão à fé Cristã.

O Credo é a Profissão de Fé ou Símbolo de Fé, por meio do qual fazemos uma confissão de fé num ato público e comunitário. É um sinal (símbolo) de identificação dos cristãos que resume as principais verdades da fé. Utilizado nos primeiros séculos na Igreja de Roma, liderada por Pedro, o Credo que recitamos na missa resume a fé dos apóstolos sendo chamado Símbolo dos Apóstolos.

Desde o início de sua vida apostólica, a Igreja elaborou o que passou a ser chamado de “Símbolo dos Apóstolos”, cujo nome é o resumo fiel da fé dos apóstolos de Jesus. Foi uma maneira simples e eficaz de a Igreja exprimir e transmitir a sua fé em fórmulas breves e normativas para todos. Em seus doze artigos, o ‘Creio’ sintetiza tudo aquilo que o católico crê. É como “o mais antigo Catecismo romano”. É o antigo símbolo batismal da Igreja de Roma.

Os grandes santos doutores da Igreja falaram muito do ‘Credo’. Santo Irineu (140-202), na sua obra contra os hereges gnósticos, escreveu: “A Igreja, espalhada hoje pelo mundo inteiro, recebeu dos apóstolos e de seus discípulos a fé num só Deus, Pai e Onipotente, que fez o céu e a terra (…). Essa é a doutrina que a Igreja recebeu; e essa é a fé que, mesmo dispersa no mundo inteiro, a Igreja guarda com zelo e cuidado, como se tivesse a sua sede numa única casa. E todos são unânimes em crer nela, como se ela tivesse uma só alma e um só coração. Essa fé anuncia, ensina, transmite como se falasse uma só língua. (Adv. Haer.1,9).

O Credo foi elaborado segundo as escrituras. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, disse: “Este símbolo da fé não foi elaborado segundo as opiniões humanas, mas da Escritura inteira, de onde se recolheu o que existe de mais importante para dar, na sua totalidade, a única doutrina da fé. E assim como a semente de mostarda contém, em um pequeníssimo grão, um grande número de ramos, da mesma forma este resumo da fé encerra, em algumas palavras, todo o conhecimento da verdadeira piedade contida no Antigo e no Novo Testamento (Catech. ill. 5,12)

Santo Ambrósio (340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja que batizou Santo Agostinho, mostra de onde vem a autoridade do ‘Símbolo dos Apóstolos’ e sua importância:

Ele é o símbolo guardado pela Igreja Romana, aquela onde Pedro, o primeiro dos apóstolos, teve a sua Sé e para onde ele trouxe a comum expressão da fé” (CIC 194). “Este símbolo é o selo espiritual, a mediação do nosso coração e o guardião sempre presente; ele é seguramente o tesouro da nossa alma” (CIC 197). Os seus doze artigos, segundo uma tradição atestada por Santo Ambrósio, simbolizam com o número dos apóstolos o conjunto da fé apostólica (cf. CIC 191).

O símbolo da fé, o ‘Credo’, é a identificação do católico. Assim, ele é professado solenemente no Dia do Senhor, no batismo e em outras oportunidades. Todo católico precisa conhecê-lo com profundidade.

Por causa das heresias trinitárias e cristológicas, que agitaram a Igreja nos séculos II, III e IV, ela foi obrigada a realizar concílios ecumênicos (universais) para dissipar os erros dos hereges. Os mais importantes para definir os dogmas básicos da fé cristã foram os Concílios de Niceia (325) e Constantinopla I (381). Desses dois importantes Concílios originou-se o ‘Credo’, chamado “Niceno-constantinopolitano”, o qual traz os mesmos artigos da fé do ‘Símbolo dos Apóstolos’, porém de maneira mais explícita e detalhada, especialmente no que se refere às Pessoas divinas de Jesus e do Espírito Santo.

Além desses dois símbolos da fé mais importantes, outros ‘Credos’ foram elaborados ao longo dos séculos, sempre em resposta a determinadas dificuldades ou dúvidas vividas nas Igrejas Apostólicas antigas. Um exemplo é o símbolo “Quicumque”, dito de Santo Atanásio (295-373), bispo de Alexandria; as profissões de fé dos Concílios de Toledo, Latrão, Lião, Trento e também de certos Pontífices como a do Papa Dâmaso e do Papa Paulo VI (1968).

O Catecismo da Igreja nos diz que “nenhum dos símbolos das diferentes etapas da vida da Igreja pode ser considerado como ultrapassado e inútil. Eles nos ajudam a tocar e a aprofundar, hoje, a fé de sempre por meio dos diversos resumos que dela têm sido feitos” (CIC 193).

Em seus doze artigos, o ‘Creio’ sintetiza tudo aquilo que o católico crê.

CREIO

 🙏 Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra

Nós, cristãos, ao dizermos a premissa ‘Eu creio’, estamos pronunciando a frase mais livre que nasce do coração do ser humano, porque ninguém pode obrigar alguém a crer em nada, pois a fé nasce da liberdade humana. Eu dizer ‘eu creio’ quer dizer ‘eu aceito’, que confesso isso como uma verdade, um princípio para a minha vida..

 🙏 E em Jesus Cristo, seu Único Filho, Nosso Senhor

Jesus, o filho de Deus, é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que Ele é Deus Eterno e todo poderoso e ao mesmo tempo Criador e Senhor como o ‘pai’, que o fez homem para nos salvar.

🙏 Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo

A encarnação de Jesus, filho de Deus, é obra da bondade e do amor, e as obras que se procedem dessa forma são atribuídas ao Espírito Santo. Toda a Igreja acredita que Jesus Cristo é Deus Encarnado e homem ao mesmo tempo, de modo perfeito em ambas as naturezas.

🙏 Nasceu da Virgem Maria

Refletimos aqui a concepção humana de Jesus, a Encarnação do Verbo. Jesus é Deus Verdadeiro, mas também quis conhecer a realidade dos homens nos salvar e ser nosso Santíssimo Redentor.

 🙏 Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado

O Credo cita o governador da Judeia, Pôncio Pilatos, para contextualizar os fatos, servindo como um marco histórico, pois entre o ano 30 e 33 Cristo foi crucificado. Citá-lo traz credibilidade aos fatos pelo fato dele ser cidadão romano, pois os judeus não podiam condenar ninguém a morte.

 

🙏 Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia

Esse trecho representa o sinal Pascal do mistério do amor de Deus. Mostra a nós que Jesus foi a uma dimensão inferior, ao inferno, um estado de vida que se encontravam todos aqueles que morreram antes de Jesus. Ao se tornar homem, morrer e ressuscitar, Jesus permite que os mortos que estavam sob o pecado de Adão, alcançassem finalmente o seu estado originário a Deus, o Paraíso.

 

🙏 Subiu aos céus, está sentado a direita de Deus Pai, todo poderoso

Vemos a partida de Jesus da terra ao retorno ao céu. Na ascensão Jesus subiu aos céus e retornou ao convívio da Santíssima Trindade mas não nos deixou órfãos, enviou o Espírito Santo para continuar a missão da Igreja e permaneceu na Eucaristia para continuar ao nosso lado como alimento e força para seguirmos com a nossa missão apostólica.

 

🙏 De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos

Do fim do mundo, Jesus cheio de glória, majestade e misericórdia há de vir do céu para julgar todos os homens, os bons e os maus, para dar a cada um, um prêmio ,conforme a vida que levou, conforme o destino que lhe será proposto. No juízo universal, há de se manifestar a glória de Deus, a segunda vinda de Jesus será momento de glória pois todos hão de reconhecer a justiça com que Deus governa o mundo.

 

🙏 Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão

dos santos

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade, é um espírito perfeito que pode tomar muitas formas e então se revelar a nós como vemos nas Sagradas Escrituras. Ele se manifesta na forma de sopro, de fogo, de pombo, é o espírito de Deus que age na humanidade e nos inspira.

 

🙏 Na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna.

Essas três citações correspondem aos fundamentos da religião cristã e trazem o sinal da nossa vida futura ao crer que seremos redimidos por Jesus, que ressuscitaremos na carne e teremos a vida eterna ao lado dele, isso é fundamental para a nossa fé.


Amém.


SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ENCONTRO: O CREDO (CREIO) 

Interlocutores: Catequizandos da crisma. 

Objetivos: Reflexão de todos os pontos do Credo.  

Ambientação: Providenciar 8 velas grandes para serem acesas. Estas velas devem estar dispostas em um pequeno altar para serem acesas à medida que se for recitando o Credo. Decore o ambiente de forma a torná-lo celebrativo. 

Oração Inicial: Todos somos humanos, por isso todos passamos pela incerteza, pela insegurança. A certeza só nos vem através da fé, e a Fé é um dom de Deus. Que cada um de nós livremente possa dizer o como anda a sua fé.

(Provocar orações espontâneas) 

Terminada a oração vamos refletir o texto bíblico de Lucas- 17,5-6 

Os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta-nos a fé!

Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e ela vos obedecerá. 

Pontos para refletir:

1.    Assim é minha fé?

2.    Busco em Deus e na minha fé, forças para enfrentar o que for preciso?

3.    Só lembro de Deus quando preciso?

4.    Ou, por acreditar, sei que Deus está sempre comigo?

Minha resposta a Deus: 

Vamos estudar TRECHOS do Credo. Esta oração traz um resumo de nossa fé aceito pela igreja Católica e algumas outras, e é rezado em todas as missas. Normalmente rezamos um credo simplificado nas demais celebrações. 

Além do Creio que conhecemos e recitamos em todas as missas, temos também o Credo "Niceno-constantinopolitano", rezado em missas solenes, que veio do Primeiro Concílio de Niceia (325 d.C.), e depois complementado no Primeiro Concílio de Constantinopla (381 d.C.). Na Igreja Católica Romana, o Credo de Niceia faz parte da profissão de fé exigida daqueles que realizam funções importantes na Igreja. 

Vamos fazer uma leitura “dinâmica” do CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO, separando-o em 8 trechos e a cada um dos trechos vemos uma referência de Leitura bíblica. Escolha 1 catequizando para ler o trecho e outro para ler o trecho bíblico, envolvendo todos. A cada leitura, acender uma vela. 

Abaixo os trechos: 

01 - Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.Genesis – 1, 1-5. 

02 - Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai.João – 1, 1-18. 

03 - Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Lucas 1, 26-38. 

04 - Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. João – 19, 17-35. 

05 - Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. João – 20, 1-18. 

06 - De novo há-de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim. Marcos – 13, 24-37. 

07 - Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas. Atos dos Apóstolos, 2, 1-13. 

08 - Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e vida do mundo que há-de vir. Mateus, 16, 13-19. 

Conclusão: No final, verifique se alguém tem alguma dúvida ou curiosidade e termine com uma oração final, que pode ser o próprio Creio em sua forma simplificada.

Prepare cartões marca-páginas com o CREDO Niceno-Constantinopolitano, para deixar aos catequizandos como lembrança/marca-páginas.

 CARTÕES:

 CREDO 

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,  Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: e encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; E subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito † Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja Una †, Santa, Católica e Apostólica.

Professo um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; E a vida do mundo que há de vir.

Amém.

Fonte: Internet com adaptação de Ângela Rocha.


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Um estudo sobre o CREDO APOSTÓLICO e suas partes. Com roteiro da celebração de entrega do Símbolo.


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sexta-feira, 8 de março de 2024

ORAÇÃO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER


 Homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Pe. Helder José, cssr. 

Toda mulher carrega em si um pouco de Maria, Nossa Senhora mãe de Jesus, mãe de todos nós.

Roga por tudo, que tudo é teu.  
Por cada coisa, por cada ser, pelos que cantam, pelos que choram, pelos que te esquecem e pelos que te imploram.
Santa Maria, Nossa Senhora, mãe dos riachos, manguezais, dos campos bonitos, Maria dos canaviais.
Maria das fontes limpas, Maria das cachoeiras, Maria das águas claras que brincam por sobre os seixos.
Maria das águas tristes, pesadas.
Maria dos barcos, canoas, de velas cheias de ventos, Maria dos pescadores.
Maria das canas doces, dos alambiques, do mel.
Maria das flores e folhas, das sementes, dos espinhos.
Maria de cada casa e de todos os caminhos.
Maria de nossa infância, 
Maria de toda gente,
Maria de todo o amor,
Maria de cada igreja, de azulejos, alfaias, redomas e lindos altares.
Maria das procissões, das festas, das romarias, dos cânticos, da alegria.
Maria de cada noite,
Maria de todo o dia, das praças, coretos, cinemas.
Maria dos meus amores, dos meus sobrados tristonhos, dos meus mais doces sonhos.
Maria dos seresteiros, dos cantadores, poetas.
Maria dos sinos plangentes.
Maria das torres acesas, das palmeiras solitárias, das pontes e rios.
Maria de todo sonho, de música e harmonia, dos pratos e dos pandeiros, das festas de fevereiro.
Maria das chegadas e também das despedidas.
Maria de todas as vidas,
Maria de todas as horas.
Maria, Nossa Senhora, mãe do menino Jesus, rainha de toda luz, cuida de tudo que tudo é teu. 

Amém!

FONTE: https://www.a12.com/redacaoa12/igreja/oracao-homenagem-ao-dia-internacional-da-mulher